segunda-feira, 21 de março de 2016

Leitura 21/2016 - Nunca me Esqueças

LEITURA 21/2016 - Nunca me esqueças





  • Autor: Lesley Pearse
  • Editor: Edições ASA
  • Avaliação: 
  • Frase: "- Mas  imaginámos que se tivesse cansado de navios para a vida inteira."
  • Personagem preferida : Watkin Tench (Gostei da Mary mas apaixonei-me pelo Tench)
  • Nº de páginas : 432
  • Tempo de leitura: 3 dias
  • Desafios: Desafio Literaturas no FemininoDesafio Literário 2016 (04. um livro que está abandonado na sua estante), Livroterapias (um livro situado no passado (+100 anos)Desafio de Inverno (um livro sobre um romance fofinho)
  • Sinopse: Num dia… Com um gesto apenas… A vida de Mary mudou para sempre. Naquele que seria o dia mais decisivo da sua vida, Mary – filha de humildes pescadores da Cornualha – traçou o seu destino ao roubar um chapéu. O seu castigo: a forca. A sua única alternativa: recomeçar a vida no outro lado do mundo. Dividida entre o sonho de começar de novo e o terror de não sobreviver a tão dura viagem, Mary ruma à Austrália, à época uma colónia de condenados. O novo continente revela-se um enorme desafio onde tudo é desconhecido… como desconhecida é a assombrosa sensação de encontrar o grande amor da sua vida. Apaixonada, Mary vai bater-se pelos seus sonhos sem reservas ou hesitações. E a sua luta ficará para sempre inscrita na História. Inspirada por uma excepcional história verídica, Lesley Pearse – a rainha do romance inglês – apresenta-nos Mary Broad e, com ela, faz-nos embarcar numa montanha-russa de emoções únicas e inesquecíveis.
  • Opinião: Este é o quarto livro que leio da Lesley Pearse. Podem ver a minha opinião ao livro De Amor e Sangue carregando aqui. Os livros da Pearse são mais do que romances, envolve-nos de uma maneira perfeita, contando todos os pormenores que nos levam a visualizar toda a narrativa. Notei que existe um padrão entre os quatro livros: a personagem principal é sempre uma mulher com uma personalidade forte e que ao longo da livro passa por várias contrariedades, muitas vezes devido ao preconceito e ao estatuto da mulher nas épocas apresentadas. Esta história foi baseada em factos reais o que me levou a pensar no que o ser humano é capaz. Mary é a personagem principal que ao querer perseguir os seus sonhos acaba por entrar no mundo do crime, ser presa e depois deportada para estrear uma colónia na Austrália. As condições são medíocres, não só na viagem, mas como na colónia. Temos um relato fiel dos índios da região, da vida nas prisões e nos barcos, da moda, da fauna e flora e das relações. Como é que é possível que as violações fossem tão banais? Foi isso que mais me impressionou. Não deixei de torcer pelo romance entre Mary e Tench e por diversas personagens que adoeciam ao longo dos diversos tormentos. "Só mais uma página! Aguenta só mais uma página que tudo vai melhorar." "Atira-te! Não vês que podes nunca a mais ver?!" - Pensei eu. Imagino as caretas que devo ter feito. Em suma, ADOREI. 
    Acompanhem o Facebook.
    Boas leituras 
    AS

    Sem comentários:

    Enviar um comentário